Fatos do Dia: Romance Histórico sobre o Papa Celestino V é Lançado na Itália
da www.Ansalatina.com.br (il portale latino-americano dell'Agenzia Ansa) - 2 agosto 2005
L'AQUILA, 2 AGO (ANSA) - Um romance histórico-virtual sobre o Papa santo hostilizado pela Igreja da época e que, único na história, se demitiu é a história do livro em lançamento na Itália "A máscara de Celestino", romance do jornalista e escritor italiano Angelo De Nicola, que narra um atentado contra o Papa na ocasião da sua visita-homenagem, no dia da remissão dos pecados na Basílica de Santa Maria de Collemaggio, na cidade de L'Aquila, região central da Itália, onde em 1294 Pietro dal Morrone foi eleito pontífice com o nome de Celestino V. Um livro ágil que reúne atualidade e religiosidade em uma história típica de romances policiais, que conduzem à reflexão. De Nicola enriquece a trama com elementos que nos levam a pensar em Celestino V como um papa revolucionário, um Ghandi do século XI, um Marthin Luther King do seu tempo, um cruzado pela paz, um guerrilheiro do Perdão que terminou no esquecimento e denegrido pela sua "grande recusa".
O romance começa na festa anual da "Perdonanza celestiana", comemorada no dia 28 de agosto, véspera da coroação de Celestino como papa, desde o século XIII e que atualmente é uma das maiores festas religiosas da Itália. O evento ocorre na cidade de L'Aquila e serve de pretexto para "o início de um romance que se torna um suspense e se abre aos dramas da atualidade", como escreve a poeta italiana Dacia Maraini no prefácio.
Celestino V foi eleito em 1294 por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais. Ele exerceu o papado durante um período cheio de intrigas e crises e acabou renunciando em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor.
Sua renúncia gerou uma crise e para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou humildemente ficar prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte. Dez meses depois de seu confinamento, teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os Santos Sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou Santo Papa Pedro Celestino, já em 1313.
(ANSA) 02/08/2005 18:23
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L'AQUILA, 2 AGO (ANSA) - Um romance histórico-virtual sobre o Papa santo hostilizado pela Igreja da época e que, único na história, se demitiu é a história do livro em lançamento na Itália "A máscara de Celestino", romance do jornalista e escritor italiano Angelo De Nicola, que narra um atentado contra o Papa na ocasião da sua visita-homenagem, no dia da remissão dos pecados na Basílica de Santa Maria de Collemaggio, na cidade de L'Aquila, região central da Itália, onde em 1294 Pietro dal Morrone foi eleito pontífice com o nome de Celestino V. Um livro ágil que reúne atualidade e religiosidade em uma história típica de romances policiais, que conduzem à reflexão. De Nicola enriquece a trama com elementos que nos levam a pensar em Celestino V como um papa revolucionário, um Ghandi do século XI, um Marthin Luther King do seu tempo, um cruzado pela paz, um guerrilheiro do Perdão que terminou no esquecimento e denegrido pela sua "grande recusa".
O romance começa na festa anual da "Perdonanza celestiana", comemorada no dia 28 de agosto, véspera da coroação de Celestino como papa, desde o século XIII e que atualmente é uma das maiores festas religiosas da Itália. O evento ocorre na cidade de L'Aquila e serve de pretexto para "o início de um romance que se torna um suspense e se abre aos dramas da atualidade", como escreve a poeta italiana Dacia Maraini no prefácio.
Celestino V foi eleito em 1294 por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais. Ele exerceu o papado durante um período cheio de intrigas e crises e acabou renunciando em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor.
Sua renúncia gerou uma crise e para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou humildemente ficar prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte. Dez meses depois de seu confinamento, teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os Santos Sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou Santo Papa Pedro Celestino, já em 1313.
(ANSA) 02/08/2005 18:23
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